quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Novidades do Brechó!

Gente,

Duas ótimas notícias do Brechó da MMM (amanhã e sexta).

Teremos camisas nacionais da Marcha Mundial das Mulheres nos tamanhos P, M, G, GG e XGG, a partir de R$ 13,00. Além de blusas estaduais da MMM por R$ 8,00.



Aceitaremos cartões!!! 
Visa e Visa Electron, Mastercard e Mastercard Maestro, Diners e Ticket Alimentação (Accor).

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A vez das Mulheres


*Por Rafaela Rodrigues

É um domingo e as 7:40h da madrugada todas recebem uma mensagem em seus celulares para despertar “Mulherada, vamos acordar marcha das vadias daqui a pouco, 8h todas lá!”. É o toque final para despertar. O dia começa com uma notícia boa. Estamos na capa de um dos maiores jornais do Pará. Responsáveis pela batucada, chegam incrivelmente sincronizadas, vão encher seus carros de latas, bumbos, perucas, baquetas, fita isolante para caso alguma baqueta quebre, uma fita a mais caso arrebente algum bumbo. Chegada no local marcado, não tem ninguém ainda :( . Opa, na verdade tem sim, elas estão vindo. 2,3,5,10,20,25,35,40,50,60 mulheres, jovens e adultas, crianças e homens. “Bora se preparar gente?”. Batons vermelhos passando de boca em boca. Algumas de meias arrastão. Outras de blusas e saias curtas. Tudo muito diferente para quem está indo para uma passeata. Mas a Marcha das Vadias é assim, diferente. Começa o ensaio final. Com direito a paradinha e tudo. Agora é a hora, quem aprendeu todas as letras e batuques aprendeu, quem não aprendeu aprende daqui a pouco. Atravessamos a rua em direção ao ponto de concentração ao som “ô abre alas”. Que travessia incrível. 3º Ação Internacional veio na cabeça na hora. São muitas batuqueiras. Essa é Marcha das Vadias em Belém. Cartazes com os dizeres “Não sou puta. Não sou santa. Sou livre”. “Se ser vadia é ser livre, então sou vadia com orgulho”. “Meu corpo, minhas escolhas”. Manifestações artísticas. Mulheres nuas. Outras só de sutiã. Simplesmente inacreditável. Isso é Belém, não é São Paulo, não é Belo Horizonte, não! Isso é Belém. A marcha percorre seu caminho. Não para de chegar gente. Na Praça da República todos e todas observam com um ar de espanto. Mas um sorriso tímido aparece no rosto de vários. Os adesivos “Isso não é sobre sexo, é sobre violência” são entregues para a população ainda um pouco confusa. Todo mundo entendeu o recado? Com certeza não. Mas algo ficou. A pulga na orelha ficou. Essa é uma das várias vezes que as mulheres foram as ruas e ainda irão para dizer: Essa é a minha vida, esse é o meu corpo, que não serve para violentar, estuprar, utilizar, vender, nem ser dono. O corpo é meu e as regras são minhas. A Marcha das Vadias é isso, é dizer de todas as formas algo que todo mundo deveria saber. Eu sou mulher e sou livre. E Agora, mais do que nunca é a vez das mulheres.

*Rafaela Rodrigues é formada em Direito e militante da Marcha Mundial das Mulheres

domingo, 28 de agosto de 2011

Marcha das Vadias Belém

Algumas fotos da Marcha das Vadias, realizada hoje (28) em Belém. São apenas as que achamos na internet (todas de Igor Mota, do Futura Press), mas depois colocamos mais!





sábado, 27 de agosto de 2011

Formação e Marcha das Vadias

Hoje tem 2º Sábado de Formação Feminista da MMM, de 15h às 18h, no Sindicato dos Bancários (Rua 28 de setembro, 1210). O tema será "A divisão sexual do trabalho". Veja aqui a programação da Formação que vai até dezembro deste ano.

Dia 28 (domingo - AMANHÃ!!!), às 9h. Marcha das Vadias, saída da Escadinha (próx à Estação). Veja aqui a Carta Manifesto.

A Marcha Mundial das Mulheres vai se encontrar na Praça do Estivador, às 8h. Vamos esquentar a batucada antes da saída do ato.

Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

HOJE! Panfletagem e oficina de cartazes da Marcha das Vadias

Dia 25 (quinta), às 11h. Panfletagem da Marcha das Vadias na UFPA, no RU. Às 15h, Oficina de cartazes no Hall da Reitoria. E às 17:30h panfletagem no 3º Portão.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Marcha das Vadias no Diário do Pará


Belém terá sua "Marcha das Vadias"

Mulher nenhuma gosta de ser taxada de vadia. Mas por mais contraditório que possa parecer, um grupo de ativistas paraenses exige respeito assumindo a ofensa como bandeira de luta. A Marcha das Vadias, prevista para acontecer no próximo domingo, em Belém, é a versão brasileira da “Slut Wlak”, parte de um movimento mundial de protesto contra a violência às mulheres. “Nós usamos o termo ‘vadia’ para nos referirmos à marcha como uma forma de protesto. Estamos cansadas de ser rotuladas pelo jeito que nos vestimos ou nos comportamos. Somos donas do nosso corpo. Nós somos vadias porque somos livres”, defende a advogada Rafaela Rodrigues, integrante da comissão organizadora do evento.

A primeira Marcha das Vadias aconteceu no início de abril, no Canadá. Estudantes da universidade de Toronto organizaram um protesto após as declarações de um representante da polícia proferidos em uma palestra sobre segurança no campus. Ele teria sugerido que as mulheres evitassem se vestir como “vadias” para não serem vítimas de estupro.

A indignação extrapolou as paredes do campus universitário, ganhando a internet. Atualmente, configura-se como um grande movimento organizado, com edições nos EUA, Canadá, Austrália, México, Argentina e alguns países da Europa.

No Brasil, a primeira marcha aconteceu no dia 4 de junho, em São Paulo. Logo após, ganhou versões no Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Porto Alegre, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Natal e Brasília.

As edições nacionais foram marcadas pelas palavras de ordem curtas e grossas como “Sou vadia, mas isso não te dá o direto de me estuprar” ou “Minha b..., minha escolha”. As militantes mais radicais arriscaram participar do protesto apenas de lingerie ou até mesmo topless.

“A marcha foi feita para chamar a atenção, para chocar. Vamos manter esse direcionamento em Belém. A sociedade precisa ensinar os homens a não estuprar em vez de insistir que as mulheres se comportem. É essa a mensagem que queremos passar”, vaticina Rafaela.

Mas a mensagem não é bem recebida por todos. A organização relata que vem sofrendo ameaças e assédio moral nas redes e no blog que mantêm para divulgar o evento. Para a passeata, contam com a ajuda da polícia para supervisionar o percurso, que segue do Ver-o-Peso para a Praça da República.

“Ouvimos de tudo: cantadas, pessoas dizendo que merecíamos ser estupradas. Temos receio, mas não vamos recuar. Estamos estudando estratégias para evitar possíveis agressões durante a marcha”, conta a advogada.

PARTICIPE

A organização da marcha espera reunir 1.600 pessoas no domingo. A concentração da 'Marcha das Vadias' acontece na escadinha da Estação das Docas, às 9h. Mais informações no blog da 'Marcha das Vadias' de Belém: mdvbelem.blogspot.com.

Choque de valores para combater a violência

Na avaliação da doutora em ciência política Luzia Miranda Álvares, o choque de valores pode ser positivo para o avanço da causa. “O movimento feminista sempre foi pautado pela ousadia. Não porque nós mulheres fôssemos subversivas, mas porque somos extremamente reprimidas”, explica ela, que integra o Grupo de Estudos e Pesquisas Eneida de Moraes sobre Mulheres e Relações de Gênero da Universidade Federal do Pará (GEPEM), criado em 1993.

“Lembre-se: o machismo oprime pelo silêncio, por isso, no meu entender, a Marcha das Vadias é tão oportuna. As mulheres querem que todas sejam respeitadas. Vadias ou não”, avalia. (Diário do Pará)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Oficina de Batucada nesta quarta.

Dia 24 (quarta), às 16h. Oficina de Batucada, no Sindicato dos Bancários (Rua 28 de setembro, 1210 - próx. à Doca).


Traga sua lata, fitas, pedaços de pano, tintas etc. Além de fabricar nossos instrumentos, também vamos ensaiar nossos ritmos e palavras de ordem, afinal, a MARCHA DAS VADIAS JÁ É NESTE DOMINGO, DIA 28!!!!

sábado, 20 de agosto de 2011

Mulheres construindo a economia

Confira algumas imagens do II Seminário Estadual do projeto Brasil Local Economia Feminista e Economia Solidária, promovido dia 12 de agosto, na Faam, em Ananindeua (PA).


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Relatório da ONU aponta discriminação jurídica contra mulheres

O relatório O Progresso das mulheres no mundo (2011-2012): em buscada Justiça, lançado recentemente pela ONU Mulheres, aponta discriminação jurídica contra mulheres em todos os continentes, com leis discriminatórias relacionadas à família, propriedade,trabalho e cidadania. Para erradicar a injustiça, o texto traz dez recomendações e mostra exemplos em que as violações foram vencidas e abriram caminho para a garantia de direitos.

“Em muitos contextos, tanto em países ricos como pobres, a infra estruturajudiciária, incluindo a polícia, os tribunais e o judiciário, tem fracassado norespeito aos direitos da mulher, fracasso que se manifesta na prestação inadequada de serviços e na atitude hostil de quem tem o dever de satisfazer as necessidades das mulheres”, aponta.

Em todo o mundo, há mais de 603 milhões de mulheres cujos países não proíbem por lei a violência doméstica. O documento lembra que o século passado trouxe muitas conquistas às mulheres, com leis que garantem seus direitos. Contudo, “não se traduziram em maior igualdade e justiça”, aponta.

Apesar de atualmente 186 países terem ratificado a Convenção sobre a Eliminação deTodas as Formas de Discriminação contra a Mulher (Cedaw), “é frequente que às mulheres se negue o controle sobre seu corpo, a participação na tomada dedecisões e a devida proteção contra a violência”. O órgão denuncia que mais da metade das 600 milhões de mulheres que trabalham, em todo o mundo, estão em empregos vulneráveis e inseguros, que não cumprem as leis trabalhistas.

Também a violência sexual atinge fortemente as mulheres. Segundo o relatório, milhões de mulheres já sofreram algum tipo de violência na vida, comumente levada acabo pelo próprio parceiro. Outra triste realidade é o uso do corpo das mulheres como arma de guerra, ainda comum em situações de conflito.

Entre os avanços, o relatório cita que atualmente 173 países garantem licença maternidade, 139 constituições garantem igualdade entre mulheres e homens, 125tornaram ilegal a violência doméstica, 117 países promulgaram leis que estabelecem igualdade salarial e 115 países garantem igualdade dos direitos de propriedade.

Por outro lado, 127 países não penalizam explícitamente a violação dentro do matrimônio e 61 restringem rigidamente os direitos das mulheres ao aborto.

Frente a este quadro, as principais recomendações do relatório são apoiar organizações jurídicas de mulheres, que em países com Estado ausente, prestam assessoria às mulheres e que os países criem um canalúnico de atenção às mulheres, onde elas possam encontrar apoio jurídico e de saúde em casos de violações.

A ONU Mulheres propõe ainda reformas legais para sensibilizar sobre a questão de gênero; estabelecer cotas para ocupação do Parlamento por mulheres e conseguir com que cada vez mais mulheres estejam na primeira linha da Justiça, com o intuito de sensibilizar o setor para a questão feminina.

"Foi comprovado que nos lugares onde foram aplicadas (as recomendações), tem-se conseguido aumentar o acesso das mulheres à justiça e promover a igualdade de gênero”, defende.

Entre os casos emblemáticos de vitória jurídica, o relatório apresenta o caso de Meera Dhungana, no Nepal. Ela foi violada pelo esposo, porém, a lei nacional não reconhecia o ocorrido como delito. Em 2002, a história foi levada ao Fórum para as Mulheres, Direito e Desenvolvimento, e a Corte Suprema do país ordenou ao Parlamento que fizesse emenda à lei e reconhecesse a violação. “Atualmente, 52paíse ao redor do mundo penalizam explicitamente a violação conjungal em seus códigos penais”, comemora a ONU Mulheres.

Outro caso que abriu caminho para a justiça é o de Martha Solay, colombiana que lutou, em 2006, contra a lei que proíbe o aborto mesmo em caso de risco para a gestante. “A Corte reconheceu que a proibição violava os direitos fundamentais das mulheres e que o aborto deve ser uma alternativa em certos casos”, relata o documento.

Mais uma boa notícia vem da República Democrática do Congo, onde nove tribunais móveis cuidaram de 186 casos em 2010. 115 casos eram de violação, resultando em 95 condenações. Já em fevereiro deste ano, um destes tribunais condenou um caso de crime de lesa humanidade – nove soldados foram condenados por participação em violação de 40 mulheres e meninas, ocorrida poucas semanas antes.

Para ler o relatório na íntegra, acesse http://progress.unwomen.org/?lang=es

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Brasília está florida!

Hoje começa a Marcha das Margaridas 2011, em Brasília/DF. Confira abaixo a programação*:

PROGRAMAÇÃO
16 e 17 de AGOSTO/2011
CIDADE DAS MARGARIDAS - Pavilhão do Parque da Cidade

DIA 15/AGOSTO/2011
 A partir das 20h- Cidade das Margaridas disponível para delegações.
 OBS.: Não haverá jantar – será será servido chá, café, leite e pão.

DIA 16/AGOSTO/2011
 Madrugada-Chegada e acolhimento das delegações
 5h30-Café da manhã

MANHÃ - a partir das 9h
 Inauguração da Mostra Nacional da produção das Margaridas
 Painéis de debates:
1 – Desenvolvimento Sustentável – com foco nos eixos I, II, II
2 - Desenvolvimento Sustentável – com foco nos eixos IV, V, VI, VII

 Lançamento da Campanha contra os agrotóxicos
 Lançamento do PL de Iniciativa Popular para Reforma Política
 Atividades culturais
 Sessão Solene no Congresso Nacional
 Ato no Congresso Nacional
 Exposição Fotográfica – Mulheres Trabalhadoras na Marcha das Margaridas - Trajetória de lutas - Hall da Taquigrafia – Congresso Nacional
12h30- Almoço

ABERTURA POLÍTICA DA MARCHA DAS MARGARIDAS 2011
 Lançamento do CD ‘Canto das Margaridas’
 noite-Jantar
 Show Margareth Menezes

DIA 17/AGOSTO/2011
 5h-Café da manhã
 7h-Saída da Cidade das Margaridas para a Esplanada dos Ministérios
 10h-Ato na Esplanada, em frente ao Congresso Nacional.
 12h30-Almoço
 15h-Ato de encerramento com a presença da Presidenta Dilma, no Parque da Cidade.
 17h-Retorno das delegações aos estados

Fonte: sof.org.br/marcha * A programação ainda está sujeita a alterações.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Hoje tem Oficina de Batucada.

É hoje, dia 15, às 16h, nossa Oficina de Batucada (confecção de instrumentos, ritmos e palavras de ordem), no Sindicato dos Bancários (Rua 28 de setembro, 1210).

Não esqueça de trazer sua lata, cabo de vassoura, retalhos de pano etc.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Informações da Formação continuada

Há muito tempo temos planos de realizar uma formação continuada na MMM-PA e retomar a dinâmica de estudo, mas por falta de tempo, organização, dinheiro... sempre adiamos este projeto, porém agora parece que vamos conseguir.

Já montamos o calendário e como algumas de vocês já devem ter visto, já até abrimos as inscrições. As inscrições continuarão até o dia 13 de agosto (Sábado).

A formação continuada foi pensada através de módulos, este primeiro módulo vamos estudar alguns dos assuntos mais recorrentes na pauta das feministas, como violência contra a mulher, mercantilização entre outros.

Os módulos ocorrerão aos sábados de 15 em 15 dias, ocorrendo em turno intercalado, ou seja, um sábado de manhã e outro sábado a tarde. No turno da manhã de 09h as 12h e no turno da tarde de 15h as 18h.

Cada dia teremos 2 facilitadoras para iniciarem e facilitarem os debates. As facilitadoras serão escolhidas durante as formações.

Vamos disponibilizar através do email e impresso todos os textos que serão lidos nas formações, sempre antecipadamente, para termos tempo para ler.

Vamos cobrar um taxa simbólica de R$10,00 para todo o módulo que tem duração de 5 meses.
"E se eu quiser ir somente para uma ou duas formações?" Aí o valor será de R$ 3,00 por formação.

As inscrições para a formação são abertas a todas.

Início da formação: 13 de agosto
Fim da formação: 03 de dezembro

Calendário da Formação - Módulo I

Data

Turno

Tema

13/08

Manhã

O feminismo no século XX e XXI

27/08

Tarde

A divisão sexual do trabalho

10/09

Manhã

A mercantilização do corpo e vida das mulheres

24/09

Manhã

A violência contra a mulher

1/10

Tarde

O movimento LGBTT sob uma visão feminista

22/10

Manhã

A MMM internacional e a auto organização das mulheres

5/11

Tarde

Economia solidária para a construção de uma economia feminista

19/11

Manhã

Direitos sexuais e reprodutivos

03/12

Tarde

Reforma política e a participação das mulheres























Boa formação para todas nós!

Mais informações: No link Formação lá em cima no blog

O Machismo é violência

CAMPANHA PÚBLICA DO GOVERNO DO EQUADOR PARA COMBATER O MACHISMO!




segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Ficha de Inscrição da Formação - MMM/PA

As inscrições continuarão até o dia 13 de agosto (Sábado).

A formação continuada foi pensada através de módulos, este primeiro módulo vamos estudar alguns dos assuntos mais recorrentes na pauta das feministas, como violência contra a mulher, mercantilização entre outros.

Os módulos ocorrerão aos sábados de 15 em 15 dias, ocorrendo em turno intercalado, ou seja, um sábado de manhã e outro sábado a tarde. No turno da manhã de 09h as 12h e no turno da tarde de 15h as 18h.

Cada dia teremos 2 facilitadoras para iniciarem e facilitarem os debates. As facilitadoras serão escolhidas durante as formações.

Vamos disponibilizar através do email e impresso todos os textos que serão lidos nas formações, sempre antecipadamente, para termos tempo para ler.

Vamos cobrar um taxa simbólica de R$10,00 para todo o módulo que tem duração de 5 meses.
"E se eu quiser ir somente para uma ou duas formações?" Aí o valor será de R$ 3,00 por formação.

As inscrições para a formação são abertas a todas.

Início da formação: 13 de agosto
Fim da formação: 03 de dezembro

Calendário da Formação - Módulo I

Data

Turno

Tema

13/08

Manhã

O feminismo no século XX e XXI

27/08

Tarde

A divisão sexual do trabalho

10/09

Manhã

A mercantilização do corpo e vida das mulheres

24/09

Manhã

A violência contra a mulher

1/10

Tarde

O movimento LGBTT sob uma visão feminista

22/10

Manhã

A MMM internacional e a auto organização das mulheres

5/11

Tarde

Economia solidária para a construção de uma economia feminista

19/11

Manhã

Direitos sexuais e reprodutivos

03/12

Tarde

Reforma política e a participação das mulheres






















Mais vadias marchando

Marcha das Vadias – Campinas
Sábado, 17 de setembro de 2011, a partir das 9 horas
Local: Concentração em frente a Catedral, no Centro de Campinas

Em Belém a Marcha das Vadias será dia 28 de agosto, às 9h, na Escadinha.

Veja as outras datas e locais aqui e aqui.

domingo, 7 de agosto de 2011

Beijando Jessica Stein


Título original: (Kissing Jessica Stein)
Lançamento: 2001 (EUA)
Direção: Charles Herman-Wurmfeld
Atores: Jennifer Westfeldt, Heather Juergensen, Tovah Feldshuh, Esther Wurmfeld.
Duração: 94 min
Gênero: Comédia Romântica

Sinopse
Jessica Stein (Jennifer Westfeldt) é uma jornalista nova-iorquina sensível, mas completamente paranóica. Jessica está em seu limite emocional, não conseguindo dormir nem tendo saído com alguém no último ano. Após uma farra com boas perspectivas mas que se tornou apavorante, Jessica percebe um anúncio interessante, cujo único porém é estar na seção "Mulher Procura Mulher" de uma revista. Jessica decide responder ao anúncio e marcar um encontro com Helen Cooper (Heather Juergensen), com quem, para sua surpresa, percebe ter um entrosamente instantâneo.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Quem são essas feministas? Ou As saias do ENECOM

* Mariah Aleixo

O Encontro Nacional de Estudantes de Comunicação (ENECOM) 2011 aconteceu em Belém de 22 a 29 de julho. Como estava na cidade em pleno mês de férias e tinha conhecidos que iam ao encontro, participei de algumas programações culturais do evento.

O que mais chamou minha atenção logo na primeira festa foi a quantidade considerável de homens vestindo uma peça conhecida do vestuário feminino: saias! De todos os tamanhos, estilos, gostos. Combinadas com maquiagem, rabos de cavalo, chapéus, enfim, os looks eram variadíssimos! O fato quase que pitoresco despertou o interesse dos “intrusos” do evento – inclusive meu e de amigos, “caretas” estudantes/ bacharéis de Direito.
Ouvi dizer que anos atrás, um menino que se vestiu de saia no encontro apanhou de outros meninos e que a partir de então, os demais rapazes, em solidariedade, começaram a vestir saia, o que resiste até os dias de hoje. Há quem diga que não houve “porrada”, mas sim grande hostilidade ao “pioneiro de saia”, que teria escutado todo o tipo de deboche e piadas de mal gosto.
Percebi, conforme os dias passavam que o número de homens de saia aumentava e a curiosidade das pessoas também. “São todos gays?”, “Por que se vestem assim?”, “De onde veio isso?”, era o que se perguntava e na mesma proporção, versões como essas que citei iam surgindo, e tantas outras mais.
Independente da veracidade e da quantidade das versões notou-se algo comum a todas: é uma história de preconceito e discriminação transformada num ato de resistência! Os meninos estavam ali, independente da orientação sexual que tinham, usando saias para “causar”, ser irreverente, mostrar-se contra qualquer tipo de intolerância à diferença. Pareciam saber que as pessoas iriam mesmo questionar, não somente os “intrusos” como eu e meus amigos, mas cada estudante recém-chegado dos cursos de Comunicação Social do país inteiro.
Ora, mas vocês podem estar perguntando: que raios uma estudante de Direito, num blog feminista, está escrevendo um post sobre os homens de saia do ENECOM? Lembrei disso por causa da Marcha das Vadias de Belém, que as meninas que escrevem nesse blog e tantas outras da MMM/PA estão ajudando a tornar realidade.
Penso que quando estivermos passando com trajes ousados e irreverentes e faixas e placas do tipo: “Machismo mata”, “Meu corpo, minhas regras”, “Eu uso saia curta e exijo respeito”, “Me visto pra mim e não pra você”, as pessoas reagirão da mesma forma que fizeram e fazem com os homens de saia do ENECOM. Perguntarão coisas do tipo: “O que essas vadias fazem aqui na rua?”,” Por que tudo isso?”, “Quem são essas feministas?”.
E é justamente essa a reação que queremos causar! Semelhante ao “movimento pró-saia” no ENECOM, a Marcha das Vadias remete a um caso de discriminação e preconceito (ver o posts anteriores) e coloca as pessoas para refletir por meio do choque, desde o nome, as ações diretas feitas nas marchas pelo mundo afora, até as roupas usadas pelas manifestantes e os cartazes com fortes dizeres.
A comparação que fiz dá conta de mostrar um pouco o quanto a criatividade é sempre uma aliada na luta por um mundo sem desigualdade! E por fim, um recado aos “compas” que vão se juntar a nós no dia da marcha: que tal ir de saia?

Na foto, um escocês com o traje típico. O famoso Kilt, saia usada pro homens na tradição do país.
* Mariah Aleixo é estudante de Direito e militante da Marcha Mundial das Mulheres/ PA.

Caiu Jobim

Quem não pode com as mulheres não assanha o formigueiro...

A permanência de Jobim na Defesa ficou insustentável após a publicação de trechos de uma entrevista à revista Piauí em que ele teria criticado duas colegas de governo: as ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).

Nas declarações, o agora ex-ministro teria dito que Ideli "é fraquinha" e que Gleisi "nem sequer conhece Brasília".

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Só uns golpinhos

Nesse quadro de Frida Kahlo, de quem todos sabem que eu sou muito fã, ela retrata uma notícia de jornal, em que um homem mata sua esposa por ciúmes e argumenta no tribunal que foram "apenas uma meia duzia de  facadinhas"

Frida era uma mulher brilhante, uma das primeiras pintoras que conseguiu retratar com uma verdade crua e dura a alma de uma mulher. Embora muitas vezes seja ela própria retratada, suas obras nos parece um espelho de nossas próprias almas, nossos amores dolorosos, as traições, as perdas, os desígnios dos deuses...

Segundo um crítico de arte que eu estava lendo, Frida pintou esse quadro quando Diego Riveira estava tendo um caso com sua irmã Cristina, o que a deixou muito magoada, e representou nesse quadro a dor de muitas mulheres apunhaladas por seus amores, literalmente ou não.

O que fica óbvio é que ela sentiu a raiva que todas nós sentimos ao ver a violência causada todos os dias a mulheres.

Carta Manifesto da Marcha das Vadias - Belém

A Slut Walk ou Marcha das Vadias teve inicio no Canadá em resposta a conduta machista de um policial. Este declarou que as mulheres eram vítimas de ataques sexuais, pois se “vestiam como vagabundas”. A partir do fato, inúmeras manifestações surgiram em todo o mundo. No Brasil, a cidade de São Paulo foi a primeira capital brasileira a organizar a Marcha, seguidas das cidades do Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Brasília, Salvador e outras.


As mulheres saíram às ruas com o objetivo de reafirmar a autodeterminação sobre os seus corpos e para combater essa sociedade que as educa para não serem estupradas, porém não ensina a NÃO estuprar.


Agora é a nossa vez de sair às ruas em Belém!


Marcharemos para combater a violência cometida contra as mulheres no nosso Estado! As estatísticas provam que, hoje o Pará é o terceiro estado no ranking de queixas de violência contra a mulher, são mais de 237 queixas a cada 50 mil mulheres paraenses. Somando um total de mais de quinze mil queixas em menos de seis meses.


A MARCHA DAS VADIAS acontecerá, pois somos chamadas de vadias todos os dias por usarmos roupas curtas, por transarmos antes do casamento e por lutarmos pelos nossos direitos. Já fomos chamadas de vadias por sermos divorciadas, por simplesmente dizer “não” a um homem, e ainda hoje somos chamadas de vadias por sofrermos estupro. Já fomos e somos diariamente chamadas de vadias apenas porque somos MULHERES.


Chamam-nos de vadias por ousarmos desafiar essa lógica pré-estabelecida imposta por uma cultura de subordinação e moldada sobre os alicerces patriarcais de nossa sociedade. Somos protagonistas basilares das conquistas de todos os nossos direitos e de instrumentos importantes de combate a violência. Entretanto, alterar as leis, criar mecanismos de proteção ainda não dissipou o “costume” de matar, abusar, explorar suas companheiras, esposas, filhas, irmãs... Mulheres.


Por isso nós marchamos!


Pela prevenção da violência, por posições igualitárias e incondicionais, pelo direito a voz e ao grito, pelo domínio de nossas vidas, pelo direito de ir e vir com segurança, pelo direito de dizer SIM ou NÃO sem sofrermos qualquer tipo de rotulação.


Marchamos por respeito, não somos mercadorias e nossos corpos não são objeto de prazer e consumo dos homens. Somos contra a lógica da cultura do estupro e contra as piadas que acabam reforçando e naturalizando tal conduta.


Nós marchamos pois infelizmente a violência contra as mulheres é um fenômeno mundial e atinge a todas, em todas as idades, raças e classes sociais, que sofreram ou sofrerão algum tipo de violência ao longo da vida, seja simbólica, psicológica, física ou sexual.


Tomaremos as ruas para sermos reconhecidas como MULHERES, como pessoas LIVRES e IGUAIS. Somos fortes, somos donas de nós mesmas, somos santas e putas. Somos vadias e vagabundas, Temos o direito de agir, de nos vestir e de nos expormos do jeito que desejarmos. Somos mães e trabalhadoras. Somos estudantes. Somos LIVRES!


E a partir de agora, mexeu com uma; mexeu com todas!

Lembrando: a Marcha das Vadias Belém acontecerá dia 28 de agosto. Com a saida as 9h da escadinha das Docas. Participe!

Visite também o blog oficial da Marcha das Vadias Belém.