quarta-feira, 30 de junho de 2010

Divulgando: Café com Direitos Humanos hoje!

SOCIEDADE PARAENSE DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS


Companheir@s,

No mundo inteiro, tradicionalmente celebra-se o chamado Dia do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) no dia 28 de junho.

Tudo aconteceu porque neste dia, no ano de 1969, ocorreu, em Nova York, o que veio a ser conhecida como a Rebelião de Stonewall, que era (e ainda é) um bar de frequência LGBT que sofria repetidas batidas policiais sem justificativa. Naquele dia, @s freqüentador@ s se revoltaram contra a polícia e o tumulto que se seguiu durou três dias, mudando para sempre as atitudes repressivas das autoridades perante as pessoas LGBT e dando impulso à luta pela igualdade de direitos de LGBT.

Todo ano, desde então, esta data é celebrada por meio de paradas e outros eventos culturais, numa expressão de orgulho - e não de vergonha - de assumir publicamente a orientação sexual e identidade de gênero LGBT.

Daí, em alusão a visibilidade que deve ser dada a esse dia, a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) estará realizando, no dia 30 de junho, às 18:30h, o Café com Direitos Humanos, tendo como tema o Dia Internacional do Orgulho LGBT, tudo vai acontecer na sede da SDDH, localizada na Avenida Governador José Malcher, nº 1381, Nazaré.

Contamos com a presença de tod@s

PROGRAMAÇÃO:
18:30h
- Exibição de Curtas-metragem com a temática LGBT
- Rádio-Janela Comunitária
- Performances Artísticas e Teatrais
- Café, bolinho, aluá e outras guloseimas.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Brasileiras são 40% das vitimas de tráfico de pessoas em Portugal

As vítimas normalmente são mulheres solteiras que acabam na exploração sexual, afirma relatório de governo português.

Cerca de 40% das vítimas de tráfico de pessoas em Portugal são mulheres de nacionalidade brasileira. Este é o resultado do Relatório Anual de 2009 do Observatório do Tráfico de Seres Humanos, órgão ligado ao Ministério da Administração Interna (Interior) português.

EUA apontam impunidade em combate ao tráfico de pessoas no Brasil

"Podemos traçar um perfil da vítima. É mulher, brasileira e o tráfico destina-se à exploração sexual. É solteira, com mais de 25 anos, e vem para Portugal com uma proposta de trabalho", afirma Joana Daniel Wrabetz, responsável pelo estudo. Ela conta que a maior parte das brasileiras vítimas de tráfico vêm de Goiás, Minas Gerais e de Estados do Nordeste.

O estudo foi feito baseado em 84 casos sinalizados durante o ano de 2009, dos quais sete já foram levados a julgamento. Em relação aos agressores, também foi estabelecido um perfil.

"Geralmente é um português que conhece os prostíbulos onde pode colocar as vítimas, muitas vezes em parceria com um estrangeiro", relata Joana.

Distingue o tráfico da imigração ilegal para a prostituição. "No tráfico, depois de entrar no país, as vítimas perdem seus direitos, estão a ser violentadas e ficam reduzidas a uma situação de escravatura. O fato de que muitas brasileiras tenham vindo sabendo que iam trabalhar na prostituição não pode servir de desculpa para justificar o tráfico."

Muitas vezes, além de situações de cárcere privado, as vítimas de tráfico ficam sem documentos. Normalmente, para impedir que as vítimas de tráfico fujam, os documentos da vítima são retirados.

"O tráfico de seres humanos põe em causa a dignidade dos seres humanos. Por isso, o código penal estabeleceu como crime grave a ocultação de documentos ou sua destruição", afirmou o ministro da Administração Interna, Rui Pereira.

Não há dados em Portugal sobre o total de vítimas. "Este é o segundo ano que fazemos o relatório. Não tenho meios para dar uma estimativa do universo total de vítimas de tráfico. Ainda não foi possível reunir dados históricos para elaborar modelos para predizer a realidade", relata Paulo João, da Direção Geral da Administração Interna, órgão ligado ao Ministério da Administração Interna.

Maior comunidade

Para o diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Jarmela Paulus, o maior número de brasileiros entre as vítimas está relacionado apenas à dimensão da comunidade - com 100 mil pessoas, mais de 20% do total de imigrantes no país.

"Isso não tem nada a ver com nenhuma particularidade do país. Apenas é a comunidade mais numerosa em Portugal", afirma.

O segundo grupo mais numeroso de vítimas é proveniente de países do Leste Europeu.

Segundo Paulus, para combater o tráfico de pessoas, o Serviço de Estrangeiros está trabalhando com as autoridades brasileiras. "As parcerias com a Polícia Federal êm sido exemplares. No Brasil, a questão do tráfico de pessoas também preocupa as autoridades brasileiras."

Sem dar números de operações e de pessoas que teriam sido detidas por tráfico, ele indica como resultados da parceria com a Polícia Federal a presença de agentes brasileiros em Portugal, tomando parte de operações do SEF e de portugueses no Brasil, em operações realizadas pela Polícia Federal.
  Fonte: G1, 26/06/2010.

sábado, 26 de junho de 2010

Cecília no mundo

Cecília, a filhota da Gisele e do Daniel, nasceu nesta quarta-feira. Apressadinha, não quis esperar o final de semana (data que estava prevista para o parto). Tudo ocorreu bem. Que bom.

Ciça, Ceci, Lia (rsrsrs), seja bem vinda. Estamos tentando construir um mundo melhor para você crescer, com igualdade e autonomia. Aliás, Cecília já marchou por isso também!

Vejam a mensagem da Gi:

"Caras Companheiras de luta,

É com grande satisfação que aviso que Cecília e eu estamos em casa e passamos bem.

Obrigada a todas que me ajudaram a lidar com a gravidez nesse mundo tão machista, que tenta diminuir as possibilidades de quem vai ser mãe para nos condicionar à um padrão de maternidade. ..

Tenho muita luta pra travar ainda, cooperar para que a geração da Cecília seja muito mais liberta e libertária do que pudemos ser.

Bjos a todas e venham nos visitar"

Foto: Nayara (MMM-RS)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Palhaços Trovadores hoje na República!

Com o espetáculo O BOI DO ROMEU NO CURRAL DA JULIETA, os PALHAÇOS TROVADORES se apresentam nesta quinta-feira (hoje!!), às 20h, no anfitetaro da Praça da República, em única apresentação.

Divertidíssima, a peça é um clássico de Shakespeare, adaptado para o enredo do boi bumbá.

Garota da Ambulância

Nome Original: Ambulance Girl
Filme: Suspense
Direção: Kathy Bates
Elenco: Kathy Bates, Robin Thomas, Gordon Pinsent, Kristina Nicoll, Nathalie Toriel, Jennifer Overton, Rhonda McLean
País: EUA
Ano: 2005


Sinopse:
A história gira em torno de uma ex-chef, Jane Stem, e como ela conseguiu sair da depressão após se tornar paramédica. Para realizar seu objetivo, no entanto, ela enfrenta seus medos e também conflitos com seu marido.

Fonte: SKY net, com edição do Blog.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Inventora distribui camisinha “antiestupro” na África do Sul durante a Copa

Por Letícia SorgMulheres Tags: CRIME, estupro. Em 21/6/2010

O estupro é um problema muito sério na África do Sul – o país tem o maior número proporcional de vítimas desse tipo de crime do mundo. Segundo as últimas estatísticas, foram registrados mais de 52 mil casos em um ano. A situação é muito alarmante: um relatório divulgado no ano passado mostra que 28% dos homens já estupraram uma mulher ou uma criança, e um em cada 20 afirmou que o estupro havia ocorrido no último ano.

Dentro desse contexto é possível entender melhor a iniciativa da médica sul-africana Sonnet Ehlers. Ela vendeu o próprio carro e casa para desenvolver uma camisinha que, se não evita o estupro, torna evidente quem cometeu o crime. Trata-se da camisinha feminina Rape-aXe, com dentes internos que “agarram” o pênis do agressor e só podem ser retirados por médicos – provavelmente com a polícia já esperando o final do atendimento (só para esclarecer uma dúvida que surgiu nos comentários: a mulher não fica presa junto com o homem).

A ideia surgiu há 40 anos, quando Ehlers atendeu uma vítima devastada pela violência. A mulher teria dito: “Se pelo menos eu tivesse dentes lá embaixo…”


Depois de muitos anos de pesquisa, Ehlers chegou ao produto final. Ela vai distribuir 30 mil unidades da camisinha “antiestupro” nas cidades sul-africanas que sediam os jogos da Copa, segundo reportagem da CNN. É quase como a operação do governo brasileiro durante o Carnaval, mas não-oficial e com um propósito muito diferente do que prevenir as DSTs.


Ehlers recomenda o uso da “camisinha dentada” quando a mulher for para um encontro com um homem que ela não conhece ou quando estiver numa área com altos índices de criminalidade.


Ainda não há retorno de nenhuma mulher que tenha usado a camisinha de Ehlers, mas já é possível imaginar os possíveis problemas da invenção.


O primeiro deles é que o uso da camisinha pode aumentar o risco à vida da mulher, uma vez que nenhum agressor vai ficar feliz com o “enfeite”.


O segundo é a mulher antecipar as situações de risco – ou ficar o tempo todo com medo da violência e usando a tal camisinha.


O terceiro é não evitar de fato o crime. Embora o dispositivo possa ser usado para punir o criminoso, ele não evita todo o trauma de um estupro.


E será mesmo que ele serve de prova? Não duvido que os homens inventariam as histórias mais mirabolantes para escapar das acusações.

A realidade brasileira é um pouco diferente da sul-africana nesse caso, mas fiquei pensando se eu usaria algo desse tipo se estivesse por lá. Não sei, mas tenho a impressão de que ficar com um dispositivo desses ia criar uma certa paranoia contra o crime. O que vocês acham?

terça-feira, 22 de junho de 2010

Estou melhor?

Gente, após ficar uns dias jogado às traças, o Blog ganha cara nova. Mas, nem tudo que é novo é melhor, certo? Então, queremos saber: o que você achou das mudanças no Blog? Ficou melhor?

Você não imagina o que vem por aí!

terça-feira, 15 de junho de 2010

A fala e o fato: bola, machismo e violência contra as mulheres

Artur Henrique, presidente da CUT, e Rosane Silva, secretária nacional da Mulher Trabalhadora

As declarações de Felipe Melo, jogador da seleção brasileira de futebol, durante coletiva de imprensa no último dia 31, ao direcionar suas críticas à bola que será utilizada na Copa do Mundo de Futebol de 2010, explicitou o machismo e uma visão de naturalização da violência contra as mulheres. Nas palavras do jogador: "A outra bola é igual a mulher de malandro: você chuta e ela continua ali. Essa de agora é igual patricinha, que não quer ser chutada de jeito nenhum."

Para todos e todas nós que defendemos uma sociedade com igualdade entre homens e mulheres; livre da violência sexista, esta declaração não é "irreverente" como afirmou o Portal G1 da Rede Globo. É uma declaração grave, inaceitável e que precisa de retratações públicas. A violência contra as mulheres é possivelmente a violação de direitos humanos mais tolerada socialmente. Ainda é considerada algo natural na vida das mulheres, como se fizesse parte do destino. Por isso, muitas vezes não nos damos conta de que, em determinados momentos, estamos diante de um ato de violência sexista.

Nenhuma mulher gosta ou aceita ser chutada, ser vítima de qualquer ato de violência, seja ela rica ou pobre, branca ou negra, jovem ou adulta. As palavras de Felipe Melo ainda demonstram o preconceito com relação às mulheres pobres ao afirmar que a violência contra as mulheres é apenas um problema das classes baixas. Sabemos que esse tipo de violência é transversal e atravessa todas as classes sociais e diferentes culturas e religiões.

A violência é resultado das relações desiguais entre homens e mulheres, e acontece todas as vezes em que as mulheres são consideradas coisas, objetos de posse e inferiores aos homens. As mulheres têm uma longa trajetória de luta por emancipação política, econômica e pessoal; entretanto, ao mesmo tempo em que hoje avançamos na conquista de espaços, na garantia e ampliação de direitos, são ainda vistas, e muitas vezes tratadas, como seres inferiores, o que permite especialmente aos homens, o direito de ter a mulher como sua propriedade, como objeto.

Além disso, a grande mídia joga no time que reafirma a violência contra as mulheres na medida em que cumpre o papel de reafirmação desse machismo desde associar o corpo das mulheres às mais diversas mercadorias à banalização do sexo e da violência, a fragilidade e a submissão das mulheres reforçadas como coisa natural. Da mesma forma, a TV interfere no imaginário coletivo, perpetuando um mundo habitado pela violência e desigualdades de gênero em vez de produzir imagens que proponham novas possibilidades nas relações sociais.

O enfrentamento da violência contra as mulheres é ainda um grande desafio. Para os movimentos sociais, uma vez que a luta contra a violência precisa ser parte da luta por construção de autonomia das mulheres e de transformações gerais na sociedade e para os governos democráticos que defendem a cidadania das mulheres, como por exemplo, a Lei Maria da Penha e o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à violência contra as mulheres.

A violência não pode ser camuflada. É importante visibilizá-la para afirmar que existe, ter dimensão de sua extensão; e que é preciso combatê-la. A CUT jamais se furtará de denunciar e de lutar por uma vida sem violência para todas as mulheres.

Fonte: CUT

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Como foi a oficina

A Oficina de Defesa Pessoal foi muito bacana, embora muitas pessoas tenham deixado de ir pela chuva torrencial que começou a cair lá pelas 17:30h.

Como a maioria das pessoas que participaram da Oficina no dia 8 teriam dificuldade de participar também no dia 9, esticamos a programação mais um pouquinho. Ou seja, a oficina foi só um dia mesmo.

Ficou a sugestão de marcarmos outra no início de julho. Teremos que ver, né? Mas ficou a vontade de trazer algumas companheiras que participam de grupos de Wen Do em outros Estados para formamos o nosso grupo aqui.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Machismo na véspera da Copa

Há quem fale que futebol é só para homens. Mas isso é pra quem ainda não viu Marta jogando o melhor futebol do mundo.

Leiam a nota de repúdio abaixo e digam se um testezinho de QI não ia bem como critério para representar o Brasil na Copa...

À CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL - CBF

NOTA DE REPÚDIO DO OBSERVE ÀS DECLARAÇÔES DO JOGADOR FELIPE MELO

As entidades consorciadas e parceiras do OBSERVE, Observatório pela Aplicação da Lei Maria da Penha, vêm a público manifestar o seu repúdio às declarações machistas e sexistas do jogador Felipe Belo, integrante da Seleção Brasileira de Futebol que participará desta Copa do Mundo da FIFA.

Além de representarem as mulheres de forma altamente desrespeitosa, identificando-nos como “mulheres de malandro” ou “patricinhas”, as infelizes palavras do referido jogador reforçam a prática da violência contra todas nós, mulheres, comparando-nos a bolas de futebol a serem tratadas no “chute”. Perpetua-se, assim, padrões culturais calcados na desvalorização das mulheres, nas quais se pode lançar toda sorte de violências.

Exigimos a devida retratação, por parte do jogador e dos responsáveis pela Seleção, e alertamos para a necessária conscientização, de todos que representam o Brasil na Copa, sobre a trágica realidade da violência contra mulheres em nosso país, convocando-os a se engajarem na luta pela erradicação desse mal.


Cecilia M.B.Sardenberg - NEIM/UFBA

P/Coordenação Nacional Observe-Observatório pela Aplicação da Lei Maria da Penha

www.observe.ufba.br

sábado, 5 de junho de 2010

Por que vou a Gaza

Iara Lee*

Em alguns dias eu serei a única brasileira a embarcar num navio que integra a GAZA FREEDOM FLOTILLA. A recente decisão do governo israelense de impedir a entrada do acadêmico internacionalmente reconhecido Noam Chomsky nos Territórios Ocupados da Palestina sugere que também seremos barrados. Não obstante, partiremos com a intenção de entregar comida, água, suprimentos médicos e materiais de construção às comunidades de Gaza.

Normalmente eu consideraria uma missão de boa vontade como esta completamente inócua. Mas agora estamos diante de uma crise que afeta os cidadãos palestinos criada pela política internacional. É resultado da atitude de Israel de cercar Gaza em pleno desafio à lei internacional. Embora o presidente Lula tenha tomado algumas medidas para promover a paz no Oriente Médio, mais ação civil é necessária para sensibilizar as pessoas sobre o grave abuso de direitos humanos em Gaza.

O cerco à Faixa de Gaza pelo governo israelense tem origem em 2005, e vem sendo rigorosamente mantido desde a ofensiva militar israelense de 2008-09, que deixou mais de 1.400 mortos e 14.000 lares destruídos. Israel argumenta que suas ações militares intensificadas ocorreram em resposta ao disparo de foguetes ordenado pelo governo Hamas, cuja legitimidade não reconhece. Porém, segundo organizações internacionais de direitos humanos como Human Rights Watch, a reação militar israelense tem sido extremamente desproporcional.

O cerco não visa militantes palestinos, mas infringe as normas internacionais ao condenar todos pelas ações de alguns. Uma reportagem publicada por Amnesty International, Oxfam, Save the Children, e CARE relatou, “A crise humanitária [em Gaza] é resultado direto da contínua punição de homens, mulheres e crianças inocentes e é ilegal sob a lei internacional.

Como resultado do cerco, civis em Gaza, inclusive crianças e outros inocentes que se encontram no meio do conflito, não têm água limpa para beber, já que as autoridades não podem consertar usinas de tratamento destruídas pelos israelenses. Ataques aéreos que danaram infraestruturas civis básicas, junto com a redução da importação, deixaram a população em Gaza sem comida e remédio que precisam para uma sobrevivência saudável.

Nós que enfrentamos esta viagem estamos, é claro, preocupados com nossa segurança também. Anteriormente, alguns barcos que tentaram levar abastecimentos a Gaza foram violentamente assediados pelas forças israelenses. Dia 30 de dezembro de 2008 o navio ‘Dignity’ carregava cirurgiões voluntários e três toneladas de suprimentos médicos quando foi atacado sem aviso prévio por um navio israelense que o atacou três vezes a aproximadamente 90 milhas da costa de Gaza. Passageiros e tripulantes ficaram aterrorizados, enquanto seu navio enchia fazia água e tropas israelenses ameaçavam com novos disparos.

Todavia eu me envolvo porque creio que ações resolutamente não violentas, que chamam atenção ao bloqueio, são indispensáveis esclarecer o público sobre o que está de fato ocorrendo. Simplesmente não há justificativa para impedir que cargas de ajuda humanitária alcancem um povo em crise.

Com a partida dos nossos navios, o senador Eduardo Matarazzo Suplicy mandou uma carta de apoio aos palestinos para o governo de Israel. “Eu me considero um amigo de Israel e simpatizante do povo judeu” escreveu, acrescentando: “mas por este meio, e também no Senado, expresso minha simpatia a este movimento completamente pacífico…Os oito navios do Free Gaza Movement (Movimento Gaza Livre) levarão comida, roupas, materiais de construção e a solidariedade de povos de várias nações, para que os palestinos possam reconstruir suas casas e criar um futuro novo, justo e unido.

Seguindo este exemplo, funcionários públicos e outros civis devem exigir que sejam abertos canais humanitários a Gaza, que as pessoas recebam comida e suprimentos médicos, e que Israel faça um maior esforço para proteger inocentes. Enquanto eu esteja motivada a ponto de me integrar à viagem humanitária, reconheço que muitos não têm condições de fazer o mesmo. Felizmente, é possível colaborar sem ter que embarcar em um navio. Nós todos simplesmente temos que aumentar nossas vozes em protesto contra esta vergonhosa violação dos direitos humanos.

*A brasileira Iara Lee, cineasta e ativista social, era uma das integrantes da “Flotilha da Liberdade”, um grupo de seis navios que transportava mais de 750 pessoas com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e que foi atacado por Israel na madrugada dessa segunda-feira (31/5).

Fonte: operamundi.uol.com.br

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Feriadão!

A vida anda corrida demais. Vocês concordam? Nada como um feriadão para desacelerar o ritmo, colocar os chinelos nos pés e a cabeça nos travesseiros... Vamos aproveitar a folga que a segunda-feira sempre vem.

Um ótimo "finzão" de semana!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Solidariedade à Cuba

Mensagem da Assembléia Nacional dos Movimentos Sociais à Convenção Nacional de Solidariedade à Cuba

Nós, Movimentos Sociais de todas as partes do Brasil, reunidos neste 31 de Maio, na Assembléia Nacional dos Movimentos Sociais, viemos a público mais uma vez, denunciar a campanha solerte do imperialismo estadunidense, contra a valente Cuba, que não bastasse ser vítima de um criminoso bloqueio econômico por parte do império, sofre e resiste a este novo ataque, que pretextando direitos humanos, busca na verdade destruir a experiência exitosa da construção do socialismo na ilha.

O imperialismo estadunidense, carece de autoridade moral e política para sustentar a bandeira dos direitos humanos, posto ser ele à maior ameaça a paz e a vida dos povos na medida em que mantém em Guantanamo, território usurpado ilegalmente do povo cubano, e mundo afora, milhares de prisioneiros, vítimas de torturas e de toda a sorte de maus tratos, desprovidos de qualquer garantia à defesa defesa, os exemplos são inúmeros, para citar apenas um, lembramos o flagelo de AbuGraib.

Os meios de comunicação se associam a esta nova investida do império, destilando toda a sorte de mentiras e calúnias contra Cuba ao mesmo tempo em que se calam diante dos horrores e dos crimes cometidos todos os dias contra os direitos humanos, a paz e a soberania dos Povos.

Reafirmamos desde esta calorosa assembléia nosso compromisso com a defesa de Cuba e sua Revolução.
Pelo Imediato fim do criminal bloqueio a Cuba
Em defesa da liberdade dos cinco prisioneiros cubanos detidos injustamente nos EUA
Pela devolução imediata de Guantanamo, território ilegalmente ocupado.

Cuba Resiste. Cuba Vencerá!

Assembléia Nacional dos Movimentos Sociais

São Paulo, 31 de Maio de 2010.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Falha nossa!

Incluímos no "Notícias Amigas" os links da SOF (Sempreviva Organização Feminista) e do CF8 (Centro Feminista 8 de março), ambas são ONG's da coordenação executiva da Marcha no Brasil.

Gente, como pudemos esquecer!?! Dã!