sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Além dos lucros, alta rotatividade e questão de gênero motivam greve dos bancários

A greve do setor, que entra em seu terceiro dia nesta quinta-feira (29), também tem origem na insatisfação dos trabalhadores com a rotatividade do emprego, sobretudo aquela relacionada à troca de funcionários de mais altos salários por jovens com menor remuneração. Em média, bancárias ainda recebem 24% a menos do que os homens. 
Um estudo do Dieese ajuda a dimensionar esse fenômeno. No primeiro trimestre de 2011, os bancos desligaram de seus quadros 8.947 trabalhadores, que possuíam um salário médio de R$ 4.086,32, e contrataram 15.798 novos empregados, com remuneração média de R$ 2.330,25.

Apesar do saldo positivo de 6.851 vagas geradas, a diferença salarial entre admitidos e desligados foi de 42,97%, acima do verificado no ano anterior, de 37,57%.

De acordo com o técnico do Dieese Miguel Huertas Neto, um dos responsáveis pela pesquisa divulgada em julho, a rotatividade explica porque, nos últimos seis anos, os bancários empregados acumularam reajuste real de pelo menos 12,2%, mas a média salarial do setor subiu apenas 3,6% – de R$ 4.278, em 2004, para R$ 4.435, em 2010, em valores já corrigidos pela inflação.

Com remuneração menor, a juventude é a nova cara do trabalhador bancário. Entre os 15.798 funcionários admitidos nos primeiros três meses deste ano, 72,84% tinham até 29 anos. Já entre os trabalhadores com mais de 40 anos, houve 2.002 mais desligamentos do que admissões.

Rosalina Amorim, presidenta do
Sindicato dos Bancários do Pará
e militante da MMM

Questão de gênero
Os dados da pesquisa do Dieese revelam que isso também ocorre porque as instituições financeiras têm contratado menos homens e mais mulheres, para quem costumam pagar menos.

Segundo o estudo, as mulheres desligadas saíram do banco com rendimento médio de R$ 3.410,41, valor 27,41% inferior àquele auferido pelos homens (R$ 4.697,90).

Na contratação, a mão-de-obra feminina começa a trabalhar ganhando, em média, R$ 2.004,21, enquanto os admitidos do sexo masculino receberam o equivalente a R$ 2.639,32 – 24,06% a mais.

O Dieese aponta que o degrau salarial que separa homens e mulheres permaneceu do mesmo tamanho quando comparado aos 24,10% registrados em 2010.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Saiba mais sobre a Marcha no sábado de formação feminista.

Dia 1 de outubro (sábado), de 15h às 18h, vai rolar o 5º Sábado de Formação Feminista da MMM. Será no Sindicato dos Bancários (Rua 28 de setembro, 1210). Tema: A MMM internacional e a auto organização das mulheres.

Vamos falar da Carta de fundação da Marcha Mundial das Mulheres, das nossas Ações Internacionais e também porque é importante as mulheres estarem auto-organizadas para atuarem como um movimento social autônomo, mas com presença e alianças com demais movimentos sociais e organizações políticas.

Participe! 

OBS: Houve algumas mudanças na ordem dos temas da formação. Veja no topo do Blog, na parte da FORMAÇÃO.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Um Protesto em Forma de Homenagem ou Pelo Direito de Decidir

*Mariah Aleixo


Peço licença aqui para falar sobre duas militantes da Marcha Mundial das Mulheres/PA, Gisele ou simplesmente “Gi” e Tatiana, ou somente “Tati.”

A Gi tem uma filhinha linda, de um ano, a Cecília. Anda cada vez mais danada e é a “mascote” enquanto a Clara não chega para roubar o posto dela. Clara é a filha da Tati que está para nascer, inclusive pode estar nascendo agora mesmo, pois a mãe já desfila com um lindo barrigão.

Ano passado, em 2010, houve uma grande ação da MMM mundial, todas resolveram, literalmente, marchar por igualdade, por paz, pelo fim do machismo e tantas outras bandeiras que nos UNEm ( para fazer referência ao post de baixo). Apesar de não ter ido para a marcha que aconteceu no Brasil, de Campinas até São Paulo, ficou marcada para mim – e creio que para muitas de nós – a foto da Gi, com o barrigão marchando. Outro momento da Gi grávida que me marcou muito foi a participação dela em uma das mesas do pré-encontro de Mulheres Estudantes (Pré- EME) de 2010, que abordava o tema do Aborto.

No pré-EME deste ano, a Tati, já grávida, debateu sobre a Legalização do Aborto. Ela, que ainda carrega a Clara no ventre (mas não por muito tempo) saiu pela Marcha das Vadias exibindo a barriga, que estava pintada de batom com a palavra LIVRE.

Recentemente a Estella, uma de nossas integrantes, defendeu a Dissertação de Mestrado, inclusive postamos aqui o convite para quem quisesse ir conferir. Pude ler os agradecimentos e entre tantas coisas, ela agradecia à MMM e a todas as companheiras da Marcha, deixando claro (ou Clara?) que a militância no movimento feminista tinha influenciado sobremaneira a escolha do tema da pesquisa de mestrado. Ela dizia que defendia o direito ao Aborto para que Cecílias e Claras pudessem, num breve futuro, decidir sobre os seus próprios corpos.
Nas situações que eu mencionei aqui: quando a Gi e a Tati, grávidas, debatiam sobre a possível e necessária Legalização do Aborto e marchavam exibindo suas barrigas bradando a palavra de ordem “Legalizar o Aborto, direito ao nosso corpo”, pela grande marcha da MMM ou pela Marcha das Vadias; elas estavam, de fato, defendendo a LIBERDADE. Liberdade para as mulheres decidirem.

Imagino que tenha causado espanto ver uma mulher grávida defender o direito ao Aborto. Mas isso foi e é positivo porque desfaz o imaginário de “aquelas feministas” que defendem o aborto não querem proteger a vida. Porém, queremos tanto defender a vida, que achamos que ela não pode surgir/vingar em quaisquer condições, é preciso desejo e possibilidade de ser mãe. A Gi e a Tati, as mais recentes mães da MMM/PA, assim como a Karol (a nossa “Super mãe”) de alguma maneira, entre problemas e incertezas, optaram por ter suas filhas. Mas elas, e todas nós, certamente, esperamos e lutamos pelo dia em que não haverá mais problemas e tantas incertezas a respeito do futuro de nossa vida e de nossos corpos.
Enquanto isso não acontece, dissertações de mestrado, protestos de rua, oficinas, blogs e tantas outras maneiras de expressão e debate serão as nossas armas para garantir o Aborto Legal e Seguro como direito de todas. Nesse 28 de setembro ( Dia Latino Americano e Caribenho pela Legalização do Aborto) a palavra na barriga da Tati nunca fez tanto sentido.



*Mariah Aleixo é estudante de Direito e militante da MMM/PA.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Marcha Pela Legalização do aborto: Essa Luta nos UNE!



Convidamos a todos e a todas para que Amanhã invadam as redes sociais com o hastag #legalizaroaborto. A idéia é essa mesma, no dia 28 de setembro, no caso amanhã, é o dia Latinoamericano e Caribenho pela Legalização e discriminalização do Aborto.

Assim, em uma ampla mobilização nacional convidamos a você para participar através das redes sociais, publicando no twitter, facebook, orkut etc o nosso mote #legalizaroaborto.

Muitos estão se organizando para além disso fazerem uma blogagem coletiva, que trata-se do fato de colocar no nosso blog matérias/textos/artigos que falem sobre a Legalização do Aborto criando uma ampla rede nacional.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Audiência na OAB-PA sobre o caso da menor violentada na Colônia Agrícola

A Câmara dos Deputados instituiu comissão externa para acompanhar as investigações sobre a denúncia de abuso sexual a uma menor na Colônia Agrícola Heleno Fragoso, na cidade de Santa Isabel do Pará.

A comissão será coordenada pela deputada petista Janete Pietá (SP) e contará com a participação de Érika Kokay (PT/DF), Domingos Dutra (PT/MA) e Arnaldo Jordy (PPS/PA).

Hoje (26/09), às 14h, haverá audiência promovida pela Comissão na OAB-PA (Largo da Trindade). Importante afirmar que o caso é grave não apenas pela idade da vítima, precisamos ressaltar a verdadeira rede de exploração de mulheres na qual ela foi envolvida, cujo objetivo era satisfazer as "necessidades" sexuais masculinas. Mais grave ainda é a omissão do Estado diante de tamanha violência.

Conforme denunciamos na Marcha das Vadias, também neste caso parece que a linha adotada por alguns será discutir o comportamento da vítima, invés de questionar a violência sexual por ela sofrida. Um absurdo!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sábado terá Formação Feminista. Venha!!!


CONVOCATÓRIA

Por Rafaella Moura*

Ao tentar encontrar a melhor forma de convocar o maior número de mulheres para a formação que irá ocorrer no próximo sábado, pensei se deveria buscar textos de grandes companheiras, com vasta experiência no assunto, ou talvez militantes da causa de outros países, grandes nomes, que sempre servem de base para a fundamentação da luta pelos direitos das mulheres. Porém, talvez de forma pretensiosa, resolvi convoca-las através de um discurso próprio. Um relato de uma mulher que sempre se indignou com a violência contra a mulher, mas só agora se tornou feminista.

Há um tempo atrás, não tinha idéia da dimensão do movimento feminista no mundo, e em particular no nosso país. Há cerca de um ano, comecei a vivenciar uma experiência que mudou minha vida, de verdade. Sempre me revoltei com casos de violência contra a mulher, mas nunca percebi, o quanto essa violência é mascarada, como ela pode tomar várias formas e entrar na nossa vida sorrateiramente e acabando por se tornar comum, comum a ponto de se tornar normal, normal a ponto de realmente acharmos que deixou de ser violência e passar a ser o que hoje classifico como “costume social”.

Quando, de repente, vimos em noticia que uma mulher foi queimada com ferro de passar roupa pelo próprio "companheiro" e que ele escreveu seu próprio nome com faca quente no corpo da vítima, fica clara e dolorosamente evidenciada a violência, e isso nós causa obviamente revolta, mas antes do feminismo, a única coisa que me acontecia era a REVOLTA, mas o que eu fazia com essa revolta? Adivinhem...isso mesmo, eu não fazia nada! Era difícil imaginar o que eu poderia fazer, como poderia ajudar, na verdade acredito que era bem mais fácil não me mexer, afinal, concordo com a nobre companheira Rosa Luxemburgo, quando nos mexemos, nos damos conta das amarras que nos prendem. E foi aí que aconteceu a verdadeira REVOLUÇÃO na minha vida, quando descobri o feminismo, ou melhor, nos descobrimos. Percebi como posso ajudar, posso até evitar, é emocionante ver o quanto os nossos gritos nas rua, as palavras de ordem,os congressos, as formações, são efetivos na luta, a luta nossa de cada dia, em nossas casas, no trabalho, nas universidades, podem acreditar, mudam sim a vida de muitas de nós, resgatam à vida perdida de muitas mulheres e até aquele tipo de violência, o “costume social”, quase imperceptível pra algumas, como a infeliz colocação de Rafinha Bastos, quando diz que: - as mulheres ‘feias’ deveriam agradecer seu estuprador. Fica cada vez mais evidente, hoje consigo odiar certos comerciais, piadinhas, e até já deixei de ouvir certas bandas que adorava, porque hoje vejo o grau de humilhação que certas letras nos sujeitam, e ontem, confesso, até chorei ao ver um filme onde uma mulher era brutalmente assassinada, porque ao ver a cena, penso em todas as mulheres que passam rotineiramente por isso.

É mulherada, espero que esse simples relato tenha servido para as que já estavam quando a ‘caloura’ aqui chegou, que a luta de vocês prospera cada vez mais, e para as recém-chegadas e as que ainda nem conhecem o feminismo, se inspirem, e vejam que existem mulheres que são iguais a vocês, que não querem e não vão se calar, diante de qualquer que seja o tipo de violência contra uma de nós.

Pra encerrar divido com vocês um pensamento que tive, quando ouvi de um militante, de um movimento que agora prefiro não citar, onde ele afirmou que as mulheres feministas eram mal amadas, me permiti pensar sobre o assunto, já que de certa forma fomos condicionadas a pensar como ele; conclui então que ao contrário do que ele afirmou, as feministas são muito bem amadas, são mulheres que se amam tanto, e que transmitem isso entre si, que não se sujeitam a viver com nada mesmo que dignidade e igualdade e é por isso que seguiremos em Marcha até que todas sejamos Livres!

*Rafaella Moura é estudante do curso de Direito da UFPA e militante da Marcha Mundial das Mulheres desde 2010.

Será facilitadora da Formação Feminista da MMM/PA, junto com Bianca Maués, também estudante de direito da UFPA e militante da MMM. Aguardamos todas no dia 24/09, às 9h, no Sindicato dos Bancários do Pará.

sábado, 17 de setembro de 2011

Defesa de Dissertação

Na segunda dia 19.09.2011, às 16h, Estella Libardi de Souza defende sua dissertação de mestrado denominada: Aborto, Sexualidade e Direitos Humanos em escritos do Judiciário, diante de uma banca qualificada composta pelos professores doutores: Sérgio Luis Carrara (UERJ/CLAM) e Antonio Maués (PPGD/UFPA), convidamos @s interessad@s no tema e os amig@s da candidata a comparecer ao evento que terá lugar bo ICJ.

A Estella é militante da Marcha Mundial das Mulheres desde 2005, ajudando a fundar o Coletivo de Mulheres Estudantes da UFPA e a MMM/PA

VAMOS TODAS!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Quando as mulheres conquistaram o direito ao voto pela primeira vez?

Foi em 1893, na Nova Zelândia, que as mulheres conquistaram o direito ao voto, pela primeira vez no mundo. Em 1918, a Alemanha e o Reino Unido adotaram o sufrágio feminino, que só chegaria à França, Itália e Japão no ano de 1945.

No Brasil, o Código Eleitoral Provisório instituiu o voto feminino em 1932, mas era restrito às mulheres casadas, viúvas e solteiras com renda própria. Dois anos depois (1934) as barreiras cairam e todas podiam votar, mas o voto só era obrigatório aos homens. Apenas em 1946 a obrigatoriedade se entendeu às mulheres.

Sabe qual era o argumento contrário ao voto feminino na Constituinte Brasileira de 1890? A proposta era "anárquica, desastrada, fatal e decretaria o fim da família brasileira". Ai, ai...

Fonte: Almanaque da Mulher: a incrível jornada (publicação da Sec. Nac. da Mulher Trabalhadora da CUT Brasil, 2009)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O machismo mata e humilha todos os dias, milhares de mulheres.

Abaixo, reproduzimos matéria sobre mais um caso chocante de violência contra as mulheres. Numa demostração de poder (posse, negação de autonomia, disposição sobre o corpo, etc.) sobre sua ex-mulher, Neliton quer literalmente marcá-la com seu nome.

Vivemos numa sociedade inegavelmente machista, nos chocamos quando vemos casos tão fortes quanto este, mas a verdade é que o que sustenta esse tipo de comportamento é bem mais comum do que pensamos, está nas piadas, no fato das mulheres mudarem de nome quando casam, está no controle sobre nossas roupas e horários, está em dizer que somos culpadas pelos estupro que sofremos por andar tarde na rua ou estar de mini-saia etc etc etc.

O machismo mata e humilha todos os dias, milhares de mulheres.

Ex-marido escreve seu nome com uma faca quente nas costas da mulher

POR RICARDO ALBUQUERQUE
Rio - A dona de casa Paula de Souza Nogueira Farias, de 22 anos, foi torturada por mais de quatro horas pelo ex-marido Neliton Carvalho da Silva, de 25, na presença do filho de um ano e meio, Nicolas, no apartamento 201 da Rua DW, no Pontal, Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da cidade. Ela teve pernas, braços e rosto queimados com um ferro de passar roupas, durante a noite desta sexta-feira. Ele escreveu seu primeiro nome, em letras garrafais, nas costas da vítima, com uma faca sob alta temperatura. A vítima ainda levou socos e pontapés em várias partes do corpo.
Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
Ex-marido agressor sorri durante apresentação na delegacia | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
"Pensei que ia morrer. Fui marcada com um gado e tratada como um animal. Ele falou que eu ia ficar bem feia para não ficar com mais ninguém na minha vida. Falou que se eu o entregasse à polícia ele mataria meus outros dois filhos, de 7 e 5 anos, que são de outro relacionamento. Se ele for liberado, não sei o que será da minha vida. Tenho medo que ele volte e mate todo mundo", disse ela na 16ª DP (Barra da Tijuca), onde o caso de tortura, ameaça e tentativa de homicídio foi registrado. O agressor alegou que o motivo seria ciúmes. Segundo Paula, o casal estava separado há um ano.

Paula contou que Neliton pediu para o ver o filho. "Fazia dois meses que ele realmente não via o menino. Como ele disse que me daria R$ 150 para as despesas, fui até a casa dele levar o garoto. Ele me recebeu bem, mas quando passei da porta começou o inferno. Ele me trancou dentro do apartamento e me acusou de ter relações com amigos dele. Aí ele me disse que ia apenas me torturar, mas não iria matar para eu lembrar sempre dele", disse ela. Com um ferro de passar roupas, o agressor queimou o rosto e as coxas da mulher, que ficaram em carne viva.
Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
Marcas da agressão no corpo de Paula de Souza Nogueira Farias, de 22 anos | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
O suspeito negou ter queimado sua ex-esposa com ferro quente, mas confessou ter usado uma faca quente para fazer as letras do seu nome | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
Os gritos da mulher não fizeram o ex-marido parar. Paula se contorceu em dores quando Neliton escreveu seu primerio nome nas costas dela. "Ele disse que para que toda a vez que eu estiver com outro homem, vou lembrar dele", disse. Ele usou uma faca sob alta temperatura para fazer as letras. Nos braços, ele desenhou as letras "enes". Após a sessão de torturas, o agressor levou a vítima até o ponto de ônibus. Ele pegou uma kombi e parou no Posto de Policiamento Comunitário (PPC) do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes. Ela foi levada para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde foi medicada.

Ainda bastante abalada com as agressões, a vítima contou que prestou queixa por agressão contra Neliton duas vezes na Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam). Há nove meses, ele encostou uma colher quente em seu rosto. "Ele sempre foi agressivo, mas jamais imaginei que pudesse chegar a esse ponto. Nunca pensei que isso poderia acontecer. Infelizmente meu filhinho assistiu tudo muito espantado. Espero que não fique traumatizado", disse. O caso foi registrado na 16ª DP (Barra).
Fonte: odia.terra.com.br

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Seminário de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher


O Tribunal de Justiça do Estado do Pará estará realizando nos dias 29 e 30 de setembro no Hangar o "Seminário de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher".

A inscrições para o seminário são gratuitas e podem ser feitas através do site do TJ ou clicando aqui.

A programação está muito boa, vale a pena passar por lá! Só lembrando que as vagas são limitadas, então quem tiver interesse é bom efetivar inscrição já.

Para acessar a programação clique aqui.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Violência gratuita à moradora de rua por seguranças da Prefeitura de Belém

Denunciado no facebook pela companheira Josie Mota, militante da área da saúde e da MMM, episódio de violência gratuita contra uma moradora de rua de Belém, em plena luz do dia no Ver-o-Peso, na tarde da última terça feira (06/09).

Quem agrediu a mulher foram dois seguranças da Prefeitura Municipal de Belém, exatamente a instância executiva de governo responsável por CUIDAR dos moradores de rua. Diga-se de passagem, a PMB recebe recursos federais para isso.

Assusta a covardia de dois marmanjos chutando uma mulher portadora de sofrimento mental caída no chão. Assusta também a conivência da maioria dos presentes. Veja a repercussão do vídeo no G1, exibido no Jornal Hoje da Globo (08/09). A filmagem foi feita por Gibson.

Retificando, às 13h de 09/09: acabamos de ter a informação de que os seguranças são privados, contratados pelos feirantes. O que não tira a responsabilidade do Município quanto ao cuidado com a população de rua.

Sábado tem formação feminista.

Dando continuidade à Formação Continuada da MMM-PA ...


... Dia 10 (sábado), das 9h às 12h. 3º Sábado de Formação Feminista da MMM. No Sindicato dos Bancários (Rua 28 de setembro, 1210). Tema: A mercantilização do corpo e vida das mulheres.


Veja o calendário completo e como participar aqui.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Brechó: obrigada pelas doações e outras coisinhas!

O Brechó foi um sucesso! Arrecadamos uma graninha que será muito útil para manter nossas atividades, como a formação, batucada, plenária etc.

Queremos agradecer ao Sindicato dos Bancários, por mais uma vez, nos ceder espaço físico para realização do Brechó da MMM.

As/aos companheiras/os abaixo, nosso muito obrigada pelas doações para o brechó da Marcha:
Maura (Dabel), Célia (Daico), Érica Fabíola, Fábio Gian, Katia Nascimento, Keila Negrão, Angelo (Papão, rsrsr), Izabela Negrão, Gabriela (Cesupa), Lorena (Unama), Rafaela Moura, Romana Melo, Vera Paoloni, Marcicléia, Cris Leão, Tatiana Oliveira, Lorena Abraão, Soraya Almeida, Socorro Leite, Ticiane Rodrigues, Allan Tomaz, Érica Morhy, Gisele Dantas, Salete Gomes, Gecina e Beatriz (Ecosol).

As militantes que ajudaram a limpar as doações, colocar os preços e arrumar tudinho: Maura, Célia, Luiza, Tati, Mira, Drica, Jéssica, Bianca, Raiza.

A nossa grande vendedora (e consumidora! rsrssr) Lorena Abrãao e suas ajudantes Maura, Tati e Jéssica.

Obrigada também a todas/os que foram comprar e contribuíram pra auto-sustentação financeira da Marcha Mundial das Mulheres - Pará.


PS. Se esquecemos alguém, desculpe e obrigada mesmo assim! Diga o nome que a gente inclui na postagem, tá?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mulheres Perfeitas


Título original: (The Stepford Wives)
Lançamento: 2004 (EUA)
Direção: Frank Oz
Atores: Nicole Kidman, Bette Midler, Matthew Broderick, Christopher Walken.
Duração: 115 min
Gênero: Comédia

Sinopse
Joanna (Nicole Kidman) é uma executiva bem-sucedida que, após o fracasso de um reality show idealizado por ela, é demitida e sofre um colapso nervoso. Para descansar seu marido (Matthew Broderick) a leva para uma cidade do interior, Stepford, localizada no subúrbio de Connecticut, juntamente com seus dois filhos. Lá ela faz amizade com Bobbie (Bette Midler) e começa a notar uma estranha coincidência: todas as esposas do local obedecem com grande dedicação aos seus maridos, parecendo felizes com a situação. Joanna começa a investigar o caso e descobre a existência de um plano que evita os problemas familiares.

Fonte: adorocinema.com