Marcel Gomes
Um estudo do Dieese ajuda a dimensionar esse fenômeno. No primeiro trimestre de 2011, os bancos desligaram de seus quadros 8.947 trabalhadores, que possuíam um salário médio de R$ 4.086,32, e contrataram 15.798 novos empregados, com remuneração média de R$ 2.330,25.
Apesar do saldo positivo de 6.851 vagas geradas, a diferença salarial entre admitidos e desligados foi de 42,97%, acima do verificado no ano anterior, de 37,57%.
De acordo com o técnico do Dieese Miguel Huertas Neto, um dos responsáveis pela pesquisa divulgada em julho, a rotatividade explica porque, nos últimos seis anos, os bancários empregados acumularam reajuste real de pelo menos 12,2%, mas a média salarial do setor subiu apenas 3,6% – de R$ 4.278, em 2004, para R$ 4.435, em 2010, em valores já corrigidos pela inflação.
Com remuneração menor, a juventude é a nova cara do trabalhador bancário. Entre os 15.798 funcionários admitidos nos primeiros três meses deste ano, 72,84% tinham até 29 anos. Já entre os trabalhadores com mais de 40 anos, houve 2.002 mais desligamentos do que admissões.
Questão de gênero
Os dados da pesquisa do Dieese revelam que isso também ocorre porque as instituições financeiras têm contratado menos homens e mais mulheres, para quem costumam pagar menos.
Segundo o estudo, as mulheres desligadas saíram do banco com rendimento médio de R$ 3.410,41, valor 27,41% inferior àquele auferido pelos homens (R$ 4.697,90).
Na contratação, a mão-de-obra feminina começa a trabalhar ganhando, em média, R$ 2.004,21, enquanto os admitidos do sexo masculino receberam o equivalente a R$ 2.639,32 – 24,06% a mais.
O Dieese aponta que o degrau salarial que separa homens e mulheres permaneceu do mesmo tamanho quando comparado aos 24,10% registrados em 2010.
Apesar do saldo positivo de 6.851 vagas geradas, a diferença salarial entre admitidos e desligados foi de 42,97%, acima do verificado no ano anterior, de 37,57%.
De acordo com o técnico do Dieese Miguel Huertas Neto, um dos responsáveis pela pesquisa divulgada em julho, a rotatividade explica porque, nos últimos seis anos, os bancários empregados acumularam reajuste real de pelo menos 12,2%, mas a média salarial do setor subiu apenas 3,6% – de R$ 4.278, em 2004, para R$ 4.435, em 2010, em valores já corrigidos pela inflação.
Com remuneração menor, a juventude é a nova cara do trabalhador bancário. Entre os 15.798 funcionários admitidos nos primeiros três meses deste ano, 72,84% tinham até 29 anos. Já entre os trabalhadores com mais de 40 anos, houve 2.002 mais desligamentos do que admissões.
Rosalina Amorim, presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará e militante da MMM |
Os dados da pesquisa do Dieese revelam que isso também ocorre porque as instituições financeiras têm contratado menos homens e mais mulheres, para quem costumam pagar menos.
Segundo o estudo, as mulheres desligadas saíram do banco com rendimento médio de R$ 3.410,41, valor 27,41% inferior àquele auferido pelos homens (R$ 4.697,90).
Na contratação, a mão-de-obra feminina começa a trabalhar ganhando, em média, R$ 2.004,21, enquanto os admitidos do sexo masculino receberam o equivalente a R$ 2.639,32 – 24,06% a mais.
O Dieese aponta que o degrau salarial que separa homens e mulheres permaneceu do mesmo tamanho quando comparado aos 24,10% registrados em 2010.
Fonte: cartamaior.com.br
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