quinta-feira, 12 de julho de 2012

Aprovada a paridade na CUT

Por decisão da maioria dos delegados e delegadas no 11º CONCUT, que rola em SP (de 8 a 13 de julho), acaba de ser aprovada a paridade no Estatuto da CUT, que é a maior central sindical da América Latina e umas das maiores do mundo. Quem apresentou a proposta, em nome do conjunto que apoia a paridade, foi Rosane (foto), atual secretária da Mulher Trabalhadora da CUT.

A batucada da Marcha Mundial das Mulheres estava presente gritando "Central Única DAS TRABALHADORAS". O plenário cantava "É pra vencer / é pra lutar / a paridade tá na hora de aprovar" e também "Se quer falar de igualdade / Rompe machismo e aprova paridade".

Veja trechos das defesas das mulheres:

Elida, da EPS: "quando é achatado o salário de metade da classe trabalhadora, que são as mulheres, há a redução do custo de trabalho. Portanto, estamos fazendo luta de classes, somos anticapitalistas"

Jandira, da AE: "não é possível ter uma visão de classe trabalhadora sem perceber que existe exploração maior das mulheres. A paridade potencializa o engajamento das mulheres na luta de classes"

Marlei, da CSD: "a luta das mulheres remonta à formação da Comissão Pró-CUT. A luta anticapitalista da CUT se expressa no combate à exploração e opressão das mulheres. Não há socialismo sem feminismo. A paridade dará condições objetivas de participação das mulheres na CUT, para torna-la mais feminista"

Carmem, da ARTSIND: "a paridade é o reconhecimento que existe em nossa vida, no trabalho, em cada esquina, em casa, em todos os lugares a violência e a opressão das mulheres. Igualdade é um instrumento democrático e classista"  


Da MMM-Pará estão presentes no 11º CONCUT as militantes Rosalina (presidenta do Sindbancários), Ray Barreto (Sec. da Mulher da CUT PA) e Cristina Leão (Op. Cutista Sintepp).

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