Por decisão da maioria dos delegados e delegadas no 11º CONCUT, que rola em SP (de 8 a 13 de julho), acaba de ser aprovada a paridade no Estatuto da CUT, que é a maior central sindical da América Latina e umas das maiores do mundo. Quem apresentou a proposta, em nome do conjunto que apoia a paridade, foi Rosane (foto), atual secretária da Mulher Trabalhadora da CUT.
A batucada da Marcha Mundial das Mulheres estava presente gritando "Central Única DAS TRABALHADORAS". O plenário cantava "É pra vencer / é pra lutar / a paridade tá na hora de aprovar" e também "Se quer falar de igualdade / Rompe machismo e aprova paridade".
Veja trechos das defesas das mulheres:
Elida, da EPS: "quando é
achatado o salário de metade da classe trabalhadora, que são as
mulheres, há a redução do custo de trabalho. Portanto, estamos fazendo
luta de classes, somos anticapitalistas"
Jandira, da AE: "não é
possível ter uma visão de classe trabalhadora sem perceber que existe
exploração maior das mulheres. A paridade potencializa o engajamento das
mulheres na luta de classes"
Marlei, da CSD: "a luta das mulheres remonta à formação da Comissão Pró-CUT. A
luta anticapitalista da CUT se expressa no combate à exploração e
opressão das mulheres. Não há socialismo sem feminismo. A paridade dará
condições objetivas de participação das mulheres na CUT, para torna-la
mais feminista"
Carmem, da ARTSIND: "a paridade é o reconhecimento que existe em nossa vida, no
trabalho, em cada esquina, em casa, em todos os lugares a violência e a
opressão das mulheres. Igualdade é um instrumento democrático e
classista"
Da MMM-Pará estão presentes no 11º CONCUT as militantes Rosalina (presidenta do Sindbancários), Ray Barreto (Sec. da Mulher da CUT PA) e Cristina Leão (Op. Cutista Sintepp).
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